Animais podem pesar até 10 quilos e medir 1,10 metro de comprimento.
Com criação na cidade do Recife, galináceo tem custo mensal de R$ 40.

A busca pelo baixo custo na criação e o avanço nas tecnologias para um melhoramento genético trouxeram ao Brasil animais superdotados. Um dos animais em exposição na Festa do Boi 2013, evento que acontece em Parnamirim, na Grande Natal, até o domingo (20), são os galos e galinhas gigantes.

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Animais, que podem pesar até 10 quilos e medir 1,10 metro de comprimento, são criados na região Nordeste, na cidade do Recife, em Pernambuco. Criados sob um intenso processo de alimentação, onde são induzidas a comer bastante milho e rações, os animais são negociados para grandes empresas ou criadores que possuem pequenas áreas rurais.

Na Festa do Boi estão presentes quatro raças de galináceos gigantes: Índio Gigante, com origem dos Estados Unidos e que pode atingir 8 quilos e medir um metro; Sedosa do Japão, que chegar a pesar 4 quilos e medir 50 centímetros; Orpington Dourado, da Inglaterra, que pesa 4,5 quilos e mede até 60 centímetros; e Cochichina Perdiz, da China, com 4,5 quilos e mede até 70 centímetros. Além de serem agigantados, os animais possuem em comum o fato de possuírem uma taxa de gordura quase zero.

Segundo o tratador Luciano Antônio Santana, esses fatores fazem com que o animal chegue a ser negociado por até R$ 2 mil. “Os animais são muito bons para a criação e principalmente para o consumo. A carne deles não possui gordura e o ovo das galinhas possui duas gemas. É muito bom para a nossa alimentação”, disse Luciano. Para criar os animais o tratador tem um custo mensal de R$ 40 por galo ou galinha. Os gastos são com alimentação e remédios.